terça-feira, 11 de outubro de 2011

Dia das Crianças


MEUS OITO ANOS

"Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!

Como são belos os dias
Do despontar da existência!
— Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é — lago sereno,
O céu — um manto azulado,
O mundo — um sonho dourado,
A vida — um hino d'amor!"

Casimiro de Abreu

5 comentários:

  1. Ola faço parte das blogueiras unidas e vim prestigiar o seu blog que esta lindo, ficarei contente em receber a sua visita, um beijo grande
    http://dicasdebelezadaluh.blogspot.com/

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  2. Oi querida!!!!Muito legal tudo por aqui.Adorei!!!!
    Tbm faço parte das Blogueiras Unidas (n°167 e adoraria ter vc em meu cantinho www.driartsecia.blogspot.com

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  3. olá faço parte do blogueiras unidas meu nº é o 42 estou aqui para conhecer os blogs cadastrados ja estou te seguindo e gostaria de te convidar para conhecer o meu tambem ,será muito bem vinda,bjs
    http://blogdasonhagleide.blogspot.com
    ah tem dois sorteios la no meu blog ,participe!!!!

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  4. óla amiga faço parte do grupo blogueiras unidas , estou visitando todos os blogs.....adorei seu blog e já estou te seguindo te convido para visitar meu blog http://blog-datuka.blogspot.com/.Bjs

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  5. AMO ESTE POEMA!!!!Deixo-o completo pra vc:
    MEUS OITO ANOS
    Casimiro de Abreu

    Oh! que saudades que tenho
    Da aurora da minha vida,
    Da minha infância querida
    Que os anos não trazem mais!
    Que amor, que sonhos, que flores,
    Naquelas tardes fagueiras
    À sombra das bananeiras,
    Debaixo dos laranjais!

    Como são belos os dias
    Do despontar da existência!
    - Respira a alma inocência
    Como perfumes a flor;
    - O mar é lago sereno,
    O céu - um manto azulado,
    O mundo - um sonho dourado,
    A vida - um hino d'amor!

    Que auroras, que sol, que vida,
    Que noites de melodia
    Naquela doce alegria,
    Naquele ingênuo folgar!
    O céu bordado d'estrelas,
    A terra de aromas cheia,
    As ondas beijando a areia
    E a luz beijando o mar!

    Oh! dias da minha infância !
    Oh! meu céu de primavera !
    Que doce a vida não era
    Nessa risonha manhã!
    Em vez das mágoas de agora,
    Eu tinha nessas delícias
    De minha mãe as carícias
    E beijos de minha irmã!

    Livre filho das montanhas,
    Eu ia bem satisfeito,
    Da camisa aberto o peito,
    - Pés descalços, braços nus
    Correndo pelas campinas
    À roda das cachoeiras,
    Atrás das asas ligeiras
    Das borboletas azuis


    NAQUELES TEMPOS DITOSOS
    IA COLHER AS PITANGAS,
    TREPAVA A TIRAR AS MANGAS,
    BRINCAVA À BEIRA DO MAR;
    REZAVA AS AVE-MARIAS,
    ACHAVA O CÉU SEMPRE LINDO,
    ADORMECIA SORRINDO
    E DESPERTAVA A CANTAR!

    Oh! que saudades que tenho
    Da aurora da minha vida,
    Da minha infância querida
    Que os anos não trazem mais!
    - Que amor, que sonhos, que flores,
    Naquelas tardes fagueiras,
    À sombra das bananeiras,
    Debaixo dos laranjais!

    Passando para conhecer e seguir as amigas do Blogueiras Unidas que também participo!!Bjsss
    http://rumoslibertadores.blogspot.com – 494

    http://zildasantiago.blogspot.com - 493

    http://carinhossorteiosetcetal.blogspot.com - 955

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